Ourives das palavras, a poeta
Desfila seu talento. Embevecido,
Eu bebo da beleza tão completa,
Do canto pelo encanto amado, ungido.
Quem dera se pudesse ter a glória
De ter a companhia desta amiga,
A vida não seria merencória
Pois nela a poesia, já se abriga.
E neste desfilar raro e fecundo,
De fartas maravilhas que tu crias,
O pária coração de um giramundo
Encharca-se de luz e fantasias...
E, tolo num momento eu quis tentar
Também cada palavra lapidar...
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