VELHO MENINO
Um cavaleiro alado em seu corcel
Galopa com destino demarcado,
Voando em liberdade ganha o céu
E pousa de mansinho do teu lado.
Por mais que haja destino tão cruel,
Quem dera ao cavaleiro fosse dado
O gosto desta boca feita em mel,
O corpo da princesa desnudado
Na torre de um castelo imaginável.
Reflexo em fantasia, deste sonho
A poesia emerge do improvável
E torna bem real, sem desatino,
Um mundo mais dourado eu te proponho,
Entrego um coração, velho menino...
MARCOS LOURES
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